Resenha do site: Os Escolhidos

993675_10201709124711076_1951992981_nMais um desses filmes modestos que querem fazer sucesso a partir de quase nada, Os Escolhidos (Dark Skies, 2013) custou U$3,5 milhões e já rendeu mais de 18 somente nos Estados Unidos. Assim como outras produções pequenas (Atividade Paranormal, por exemplo) vem ganhando público e fazendo o sucesso do filme. Mas, vale a pena?

Neste caso, não. Por mais que Os Escolhidos não seja um filme ruim, também não chega a ser bom. Como bem disse o crítico Rubens Ewald Filho, parece um episódio de seriado de TV: bem feitinho, com alguns sustos, roteiro bacaninha. Mas falta aquele detalhe a mais para torná-lo relevante.

Na história, Keri Russell (do seriado Felicity) e Josh Hamilton (de J.Edgar) formam o casal Barret: falidos, os dois lutam para não perder a casa enquanto tentam arrumar emprego e ganhar comissões. Mas o mercado está complicado. O filho adolescente (Dakota Goyo, de Gigantes de Aço) não ajuda com seu comportamento rebelde e o mais novo (Kadan Rocket) começa a demonstrar comportamentos estranhos. Diz que um tal Sandman aparece em seus sonhos e lhe manda fazer coisas. Não demora e acontecimentos inexplicáveis vão se sucedendo: alimentos empilhados na cozinha, alarmes que disparam…

Desde o início do filme sabemos que se trata de uma história envolvendo alienígenas, então isso não é o segredo do filme. Como de costume o que intriga é o que eles querem. A família reluta mas acaba por consultar um especialista (J.K. Simmons, de Homem Aranha e Jovens Adultos) que não lhes dá muitas esperanças.

Dirigido por Scott Stewart, que não tem um currículo lá muito bom (dirigiu Legião e Padre), e dos mesmos produtores de Atividade Paranormal e Sobrenatural, que também foi fenômeno de público, Os Escolhidos não traz muita novidade sobre o tema. A história se propõe a surpreender no final, mas não consegue. Acaba de repente, sem muitas explicações. Não espere grandes conflitos e mais do que dois ou três sustos. Pelo menos é curto.

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