Hilda Furacão volta às telas no Canal Viva

O que levou Hilda Müller, moça bem nascida, rica e educada na alta sociedade mineira, a abandonar o noivo no dia do casamento e virar prostituta? Hilda Furacão, uma das minisséries de maior sucesso da TV brasileira voltou a ser apresentada pelo Viva a partir desta terça-feira, às 23h10min. No papel principal, a bela Ana Paula Arósio, então com 23 anos, realizava seu primeiro trabalho na TV Globo, que acabou por catapultá-la ao primeiro panteão da emissora.

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Escrita por Glória Perez e dirigida por Wolf Maia, a trama tem como pano de fundo ahistória do país nas décadas de 1950 e 1960, e acompanha a trajetória de três amigos que deixam a pequena cidade de Santana dos Ferros rumo a Belo Horizonte, no início da vida adulta. O seminarista Malthus – personagem que rendeu muitos elogios a Rodrigo Santoro – busca a santidade e quer entrar para o Convento dos Dominicanos na capital mineira. Aramel (Thiago Lacerda) sonha ser artista de cinema em Hollywood, enquanto Roberto (Danton Mello) quer participar da revolução comunista.

Quando os caminhos de Frei Malthus e Hilda se cruzam, o seminarista enfrenta uma dolorosa luta interna entre seus ideais e sentimentos. Outros personagens da minissérie que marcaram época foram o travesti Cintura Fina, vivido por Matheus Nachtergaele, e Maria Tomba Homem (Rosi Campos), amigos de Hilda no Maravilhoso Hotel, onde ela mora em sua nova vida.

As cenas passadas em Santana dos Ferros foram gravadas em Tiradentes, enquanto a zona boêmia de Belo Horizonte foi reproduzida no Projac. Para ajudar a manter-se fiel à realidade política do país nos anos 1960, Glória Perez contou com a ajuda de militantes do período, como Mário Lago (que participa do elenco vivendo o papel de Olavo, um intelectual boêmio) e o ex-dirigente comunista Apolônio de Carvalho.

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