Da Gazeta do Povo:
Desde o penúltimo final de semana, um novo rol de doenças mentais passou a existir sem que as pessoas que se encaixam nestas novas categorias sequer se imaginem como portadoras de transtornos psiquiátricos. Foi lançado o DSM-5, sigla para Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, que determina quais comportamentos humanos devem ou não ser considerados doenças e, por consequência, tratados.
Em processo de elaboração há cinco anos pela Associação Americana de Psiquiatria, o manual, na sua quinta edição, tem causado polêmica ao determinar o que é normal ou anormal em sociedade. Entre as novas doenças estão o ato de guardar coisas que não usamos mais e das quais não conseguimos nos desfazer; cutucar e provocar feridas na pele; comer muito dentro de um período de duas horas; e não conseguir elaborar o luto pela perda de uma pessoa querida em menos de duas semanas.
O DSM tem influência mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) se baseia no documento para elaborar sua Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, o CID, adotado pela maioria dos países, entre eles o Brasil.
Tenho pelo menos uns dois .
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