Existem alguns erros na história das artes que devem ser sentidos até hoje por aqueles que os cometeram: a gravadora que rejeitou os Beatles, o editor que disse que Walt Disney não tinha criatividade… e as editoras que rejeitaram J.K. Rowling.
Nesta semana, JK Rowling divulgou algumas das cartas das editoras que rejeitaram suas publicações como Robert Galbraith. Em especial uma um tanto dolorosa da editora Constable & Robinson, a advertendo que seus livros adultos jamais poderiam ser comercialmente bem sucedidos.
Para não ser estigmatizada pelo sucesso de Harry Potter e para provar para si mesma e para o mundo que ainda conseguiria escrever livros adultos se distanciando do universo do bruxo, Rowling escreveu O Chamado do Cuco sob o pseudônimo de Galbraith e enviou para editoras.
Somente agora, por causa de um tweet que recebeu de um fã que foi recusado por uma editora, Rowling divulgou algumas das cartas. A da Constable & Robinson é especialmente cruel, aconselhando-a inclusive a aprender como construir a história em uma aula para escritores.
A publisher da editora lista uma série de dicas e truques para ajudá-la a ser uma escritora melhor, inclusive a pedir conselhos a uma livraria sobre quem representaria melhor sua obra e a comprar um guia para novos autores.
- Leia o primeiro capítulo de As Crônicas de Miramar e acesse o Facebook para saber mais sobre o livro nacional que também foi rejeitado por todas as grandes editoras.
Rowling deixou claro que a intenção da divulgação das cartas é inspirar novos autores a não desistirem na primeira recusa. Ela conta que mantém sua primeira carta de recusa pregada na geladeira, como um estímulo e uma prova de que seu trabalho ainda era árduo.
A autora revelou ainda que uma editora (não mencionou qual), teve a honra de ser a primeira a recusar Harry Potter e enviar a Galbraith sua mais rude rejeição por email.
O Chamado do Cuco foi eventualmente publicado pela Lillte, Brown Book Group, sendo aclamado pela crítica antes de Rowling ser desmascarada como a verdadeira autora.
A Constable & Robinson (a editora que sugeriu um curso de escrita à autora) foi comprada pela Lillte, Brown Book Group em 2014, vários anos após a carta de recusa.

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