O mercado geek movimenta mais de R$ 138 bilhões no mundo todo e está em um momento de grande expansão. No Brasil não é diferente. Apesar da crise econômica, o segmento deve crescer de 8 a 10% este ano.
Os lançamentos Disney e Marvel impulsionam os bons números deste ano. Só a Disney faturou quase a metade da bilheteria mundial e o poder de suas superproduções não pode ser subestimado.
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As telas de cinema influenciam os resultados das franquias e outras empresas baseadas no licenciamento de produtos geek. O sucesso de um filme ou série está diretamente relacionado ao sucesso de uma coleção. Se o filme vai bem, a coleção vai bem, caso contrário, a coleção também derrapa.
Capitã Marvel, Aladdin, X-Men: Fênix Negra, O Rei Leão e Toy Story 4 (clique nos títulos para ler nossa resenha dos filme) são algumas das superproduções que lotaram os cinemas e renderam ótimas vendas em 2019. E ainda temos mais: Malévola: Dona do Mal, Frozen 2 e Star Wars: A ascensão de Skywalker.
O ano de 2020 prometia ser igualmente promissor, com os filmes da Viúva Negra e Os Novos Mutantes (agora já adiados por conta do Coronavírus), ao lado de produções da Marvel que chegam em formato de série, como Falcão e Soldado Invernal.
Mas nem só de grandes franquias cinematográficas se faz o mercado geek. Não podemos nos esquecer dos games. O Brasil tem nada menos do que 45 milhões de jogadores, ocupando a quarta posição no ranking mundial, segundo um estudo feito pelo BNDES, e eles estão ávidos por consumir produtos relacionados aos seus interesses.
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O consumidor geek é ávido por adquirir produtos relacionados aos seus interesses e vem proporcionando ao setor um crescimento não verificado em outros segmentos de mercado. Grandes lojas como C&A e Renner ou marcas como Piticas (que tem no mercado geek seu principal público), Havaianas, Vans e Converse já entraram nesse meio também, aproveitando a onda geek que tomou conta do mundo.
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