5 filmes pra você assistir se gostou da última parte de Rua do Medo da Netflix + o que achamos do filme

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Claro que depois de fazer as listas do primeiro e do segundo filme a gente faria o mesmo com o terceiro. E olha, com estas três listas você tem uma ótima coleção de filmes de terror nas mãos!

Se o primeiro filme explorava os slasher dos anos 90 e o segundo foi pros acampamentos assombrados de verão dos anos 70, a terceira e última parte da trilogia vai para os filmes de bruxa da idade média, com referências bem óbvias a algumas produções.

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A Bruxa

A referência mais clara de Rua do Medo Parte 3 é este terror de 2015, mas com muito menos clima que o anterior.

Onde assistir: Telecine Play, GLoboplay, NOW, Claro Vídeo, Google Play, Apple TV

As Bruxas de Salém

Um dos filmes mais conhecidos sobre bruxas, As Bruxas de Salém mostra um grupo de mulheres acusadas de bruxaria depois de um ritual.

Onde assistir: Telecine Play

Os Irmãos Grimm

Assim como Rua do Medo, Os Irmãos Grimm é um filme divertido mas para não se levar a sério. Os dois irmãos, autores dos contos de fadas mais conhecidos do mundo, irão se tornar caçadores de bruxas de verdade. Com Heath Ledger e Matt Damon.

Onde assistir: Amazon Prime

João e Maria Caçadores de Bruxas

Outro pra desligar o cérebro e se divertir, este coloca os personagens das histórias dos irmãos Grimm como caçadores de bruxas quase virados em super-heróis. Com Jeremy Renner (de Vingadores).

Onde assistir: Telecine Play, Apple TV, Google Play

Caminhos da Floresta

Ok, o clima é completamente diferente, mas Caminhos da Floresta traz uma história divertida e interessante em um musical super bem produzido com elencão: Meryl Streep, Emily Blunt, James Corden, Johnny Depp, Anna Kendrick e Chris Pine.

Onde assistir: Disney+

Leia a resenha de Rua do Medo – Parte 3

Você pode assistir a este vídeo que postei no Instagram ou ler a resenha abaixo:

Se no primeiro filme tivemos um relance do que era a maldição de Shadyside e no segundo exploramos um pouco mais o passado da cidade, na terceira e última parte chegamos ao fundo da questão: quem era Sarah Fier? Por que ela foi enforcada? Quais as reais circunstâncias de suas acusações? E descobrimos que o grande vilão dessa história não era a bruxa em si.

O grande diferencial da trilogia de terror da Netflix é trazer duas reviravoltas incomuns aos filmes do gênero: um casal lésbico como protagonista e seu vilão. Não estou falando do descendente do xerife, mas da intolerância. Em Rua do Medo – Parte 3 descobrimos que o grande vilão dessa história é a intolerância. Por conta de um homem que foi recusado por uma das garotas, elas são acusadas de bruxaria e seu amor transformado em arma e servindo de argumento para condená-las por um crime que não cometeram. O machismo e o preconceito transformados em armas fatais capazes de perpetuar por gerações uma lenda falsa sobre uma mulher que só ousou amar outra.

Mas infelizmente a trilogia não cumpre seu papel como filme. Se a primeira parte foi quase decepcionante por ter adolescentes como protagonistas e não poder ser levada a sério nem como entretenimento e a segunda subiu um pouco o nível ainda que tenha seus problemas, a terceira se perde entre o passado remoto e o recente. A parte passada em 1666 padece de falta de clima ao parecer uma peça de colégio encenada por gente suja com roupas de trapo enfocando os exageros do amor adolescente, enquanto o encerramento em 1994 é tão frenético que depois que acaba você mal lembra do que aconteceu.

É pena que Rua do Medo não empolgue de verdade, porque tinha capacidade de renovar o gênero. Por outro lado, ao mirar no público alvo da Netflix os filmes com certeza farão sucesso justamente pelo ritmo frenético, os protagonistas adolescentes e as referências ao passado (fórmula certeira para agradar a média de assinantes). Pelo menos são divertidos, o que já é uma vantagem, por mais que fiquem no meio do caminho.

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