Resenha do site – Ghostbusters: Mais Além

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O público de hoje pode não saber, mas na década de 1980 os Caça-Fantasmas se tornaram um fenômeno mundial. Viraram até desenho animado e videogame com o divertido Geleia como coadjuvante e os filmes foram um acontecimento pop.

Os Caça-Fantasmas, o primeiro filme, foi lançado em 1984 e trazia astros da época em uma história cheia de ação, fantasia, humor e, claro, fantasmas. Nomes como Bill Murray, Sigourney Weaver, Dan Aykroyd e Rick Moranis estavam à frente do elenco e ajudaram a catapultar o sucesso do filme com seu carisma e talento. Dirigido por Ivan Reitman, o filme gerou uma continuação um pouco menos memorável em 1989 e ficou marcado na história do cinema.

Como vem acontecendo hoje, não tardaria para que os Caça-Fantasmas voltassem para as telas em um reboot, sequência ou remake. Esqueça o filme de 2016 estrelado por Melissa McCarthy e Kristen Wigg. Ele funciona no máximo como um spinoff esquecível, exagerado e desnecessário.

Este mês, depois de vários adiamentos por conta da COVID, finalmente poderemos assistir a Ghostbusters: Mais Além. Assim mesmo, com o nome em inglês, como ditam as regras da globalização. Desta vez, a história vem pra se conectar com o público mais jovem e criar uma nova geração de fãs.

Feito para os pais nostálgicos (que são apaixonados pelas duas aventuras de suas infâncias) levarem os filhos ao cinema, Ghostbusters: Mais Além vem prontinho para o momento: não é apenas uma sequência tardia, mas também uma homenagem aos filmes originais e um reboot. Tudo em um pacote só.

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Na aventura, conhecemos Phoebe (McKeena Grace, de A Maldição da Residência Hill e Young Sheldon) e seu irmão Trevor (Finn Wolfhard, de It e Stranger Things). Ela com 12 anos e ele com 15, os dois são levados pela mãe para a fazenda do avô que acabou de falecer. Falida, ela vai ter que reconstruir a vida sem dinheiro ali naquela cidade minúscula no meio do estado de Oklahoma com os filhos. As crianças não tardam a perceber que a casa do avô está cheia de mistérios e coisas estranhas não tardam a acontecer.

Durante todo o filme, é nítida a dedicação do diretor Jason Reitman (não por acaso, filho de Ivan Reitman, diretor dos filmes originais) em homenagear o longa de 1984 e seus protagonistas. O próprio filme tem um ar de “antigo”, como se fosse algo feito décadas atrás. Não estão ali os exageros nos efeitos especiais tão comuns hoje em dia, nem a histeria no roteiro e até mesmo alguns monstros ou apetrechos parecem “mal feitos” de propósito, para dar a ideia de que ainda estamos vendo um filme dos Caça-Fantasmas originais. Desnecessário dizer que aconselhamos muito que você reveja os longas originais antes de ir pro cinema.

Mas claro que o longa sofre de uma das maldições do cinema atual: agora os protagonistas são crianças e adolescentes. Os adultos, e aí inclua o careteiro Paul Rudd (de Homem-Formiga), são meros coadjuvantes da história.

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Com um humor inteligente e ágil, muita homenagem aos longas anteriores e trazendo caras novas para dar continuidade à história, Ghostbusters: Mais Além é um produto de seu tempo: um reboot-sequência que agrada tanto aos fãs antigos quanto cria e se comunica com os novos. Feito na medida pra geração que nasceu na década de 80 e hoje celebra séries e filmes situados na época e olha pro passado com nostalgia. Mas sem esquecer de também olhar pro futuro, o longa também é feito para os mais jovens, repleto de ação e humor. Um filme que abre caminho para o futuro, ainda que ele pareça estar no passado…

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